Oviraptor
O primeiro espécime do oviraptor foi descoberto pela expedição do Museu Americano de História Natural à Ásia, em 1923. Ele foi localizado no deserto de Gobi, Mongólia. Trata-se do mesmo local em que o protocerátopo foi encontrado. O espécime consistia em um crânio quase completo acompanhado por partes das mãos e vértebras do pescoço (ossos da espinha). Ele foi encontrado ao lado de um ninho de ovos que pode ter pertencido a um protocerátopo. Henry Fairfield Osborn acreditava que o animal pudesse ter sido morto enquanto tentava comer os ossos do ninho, por um pai protocerátopo zangado.
Essa possível dieta de ovos levou Osborn a dar ao genus ou à espécie o nome Oviraptor philoceratos, que significa "ladrão de ovos, apreciador de ceratópsios". Inicialmente, acreditava-se que o oviraptor fosse membro da família dos ornitomímicos, mas seus dedos não tinham o mesmo comprimento e terminavam em garras fortemente recurvas. Os ornitomímicos tinham dedos quase do mesmo comprimento e garras retas.
O crânio do oviraptor era curto, com aberturas largas para os olhos, uma crista sobre o focinho e uma mandíbula inferior profunda, com uma grande fenestra (abertura) central. Como os ornitomímicos, tanto a mandíbula inferior quanto a superior tinham forma de bico e não apresentavam dentes. A crista era repleta de cavidades, nas quais circulava ar. As mandíbulas incomuns demonstram que o animal tinha dieta especializada. Ao contrário da maioria dos terópodes, exceto os ornitomímicos, o oviraptor e outros membros da família Caenagnathidae eram provavelmente herbívoros.
Espécimes descobertos recentemente demonstram que, com exceção do crânio, o oviraptor se assemelhava aos demais terópodes. Um adulto tinha cerca de 90 centímetros de altura nos ombros e cerca de 1,80 metro de comprimento, do nariz à cauda. As longas patas traseiras indicam que deve ter sido um bom corredor. Sem dentes, correr pode ter sido sua única defesa contra outros terópodes.
Depois que o espécime original foi encontrado, diversos outros crânios e esqueletos foram localizados. Esses novos espécimes demonstram que o tamanho da crista variava de animal para animal (as cristas variavam de quase inexistentes a imensas). As diferenças provavelmente se devem às idades dos espécimes. A hipótese é sustentada pelo fato de os espécimes com crista pequena apresentarem aberturas oculares relativamente grandes, enquanto os de crista grande apresentavam aberturas oculares relativamente pequenas. Em muitos animais modernos, as dimensões das aberturas oculares se reduzem, em relação às dimensões da cabeça, à medida que os animais envelhecem, e o mesmo pode ter se aplicado aos dinossauros.
O oviraptor era parente próximo do Caegnathus, de Alberta. Outros parentes do oviraptor eram o chirostenotes e o elmissauro.
Fontes:
Olá, Tommy
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