Coprólitos



Os coprólitos (copro=fezes, litos=pedra. Logo, fezes transformadas em pedra) são fezes fossilizadas, algo comum de todo ser vivo.
Os coprólitos indicam o tipo de alimentação de um dinossauro.
Os coprólitos foram descritos pela primeira vez em 1829, por William Buckland, sendo usados para designar se um animal era herbívoro, carnívoro ou qualquer outro tipo de alimentação.
Pode ser de origem animal ou humana. O estudo dos coprólitos é importante para a paleontologia.
Os coprólitos podem indicar até como foi parte da cadeia alimentar, em um determinado local e tempo.
São um dos principais materiais usados na área da paleoparasitologia.
A diferenciação entre os coprólitos pode ser realizada de forma comparativa de formato ou conteúdo. Os coprólitos de forma ovóide caracterizados pela maior variação do tamanho, gretas e estruturas vegetais confirmam aspectos de afinidade com excrementos de animais herbívoros. As formas cilíndricas de peso e tamanho mais uniformes são caracterizadas pelo alto grau de compactação interna, relacionando estes excrementos como provenientes de seres carnívoros ou onívoros.
Os coprólitos também auxiliam na pesquisa de helmintos, protozoários, bactérias e até mesmo vírus que ocorreram no passado, pois através de sua análise direta (Microscopia)ne técnicas de biologia molecular podemos detectar esses agentes e correlaciona-los com possíveis doenças da época.
Os coprólitos que servem de vasta fonte para essas pesquisas, são capazes de fornecer diferentes informações aos cientistas, são fezes fossilizadas de humanos ou animais. Pelo seu exame podemos encontrar fragmentos de material que os organismos utilizavam em sua dieta. Por exemplo, restos vegetais, que trarão informações da vegetação do local naquele período geológico; restos de outros animais, no caso das formas carnívoras etc. Estudando estes fósseis os cientistas podem recuperar grande parte das informações daquele paleoambiente, podendo estabelecer, até mesmo, parte da cadeia alimentar entre os organismos.

Fontes:
Wikipédia
Igc.usp

Imagem:
Oficina.cienciaviva.pt

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